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Elementos do Jazz
4 participantes
Página 1 de 1
Elementos do Jazz
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>>> Elementos do Jazz <<<
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Muito já se escreveu sobre a dificuldade de se definir o jazz.
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Uma corrente de pensamento afirma que o jazz não é o que se toca, mas sim como se toca. De qualquer modo, pode-se afirmar com certa confiança que dois elementos são absolutamente necessários numa performance de jazz: o swing e a improvisação.
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Uma corrente de pensamento afirma que o jazz não é o que se toca, mas sim como se toca. De qualquer modo, pode-se afirmar com certa confiança que dois elementos são absolutamente necessários numa performance de jazz: o swing e a improvisação.
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Nenhuma apresentação ou gravação de jazz está completa se não contiver algum trecho improvisado. Uma peça de jazz 100% escrita e fixada na partitura é uma contradição - o que, diga-se de passagem, indica que peças como a "Suíte para Flauta e Piano de Jazz", de Claude Bolling, embora muito agradáveis de se ouvir, não são propriamente jazz. Fazer jazz significa assumir um risco - o risco de se confrontar com o silêncio e preenchê-lo com um discurso inédito e próprio, o risco de ser um "compositor instantâneo", como dizia Charles Mingus;
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O conceito de improvisação, em si, não apresenta grandes dificuldades para ser entendido, embora exija anos e anos de dedicação para ser posto em prática. Trata-se de tecer - em tempo real, no exato momento em que se está tocando - variações em torno de algo que serve de base: a linha de uma canção que serve de tema, uma sequência de acordes, alguns intervalos melódicos, uma tonalidade.
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As variações têm uma longa tradição na música clássica ocidental: grandes compositores escreveram ciclos de variações, explorando até o limite o potencial de seus temas. Na Renascença já era habitual tomar como tema uma canção popular e fazer variações sobre ela. Isto era chamado na Inglaterra de divisions on grounds e na Espanha de diferencias sobre bajos ostinados.
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Os instrumentistas, que freqüentemente eram também compositores, competiam entre si, cada um tentando sobrepujar os rivais em virtuosismo e engenhosidade.
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Os instrumentistas, que freqüentemente eram também compositores, competiam entre si, cada um tentando sobrepujar os rivais em virtuosismo e engenhosidade.
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Assim como as variações, a improvisação não é uma invenção moderna. Bach era um improvisador de mão-cheia (e improvisava fugas, sendo que a fuga é a forma mais estruturada e complexa de toda a música!). Se Bach tivesse nascido no século XX, sem dúvida seria um jazzman... Na Renascença já havia o costume de se apresentar peças de caráter improvisatório e de forma totalmente livre, denominadas fancies (em inglês) ou fantasias (em espanhol), nas quais o executante dava largas à sua imaginação. Muitas dessas fantasias e coleções de variações foram registradas em partitura, e assim podemos reviver e apreciar, depois de séculos, ainda que sem a espontaneidade do momento, as "jam sessions" de outrora.
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Definir o swing é algo muito mais difícil. Trata-se de algo que engloba o fraseado, o ritmo, o ataque das notas. O swing não se escreve numa partitura, por mais detalhada e precisa que seja a sua notação.
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A definição dada por André Francis, em seu livro Jazz, é bastante interessante: "tocar com swing, swingar, significa trazer à execução de uma peça um certo estado rítmico que determine a sobreposição de uma tensão e de um relaxamento". Esta é a dialética do swing, por assim dizer: dar flexibilidade a um ritmo, dar "balanço" a uma frase, e contudo manter a precisão, preservar o foco da música, evitando que ela perca o caráter incisivo.
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A definição dada por André Francis, em seu livro Jazz, é bastante interessante: "tocar com swing, swingar, significa trazer à execução de uma peça um certo estado rítmico que determine a sobreposição de uma tensão e de um relaxamento". Esta é a dialética do swing, por assim dizer: dar flexibilidade a um ritmo, dar "balanço" a uma frase, e contudo manter a precisão, preservar o foco da música, evitando que ela perca o caráter incisivo.
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Podemos usar uma analogia sugerida por Charles Mingus para caracterizar o swing: vamos partir de uma música na qual os tempos estão precisamente definidos. Em seguida delimitamos um "halo", uma pequena região ao redor da posição original de cada nota: a nota, agora, pode cair em qualquer ponto dessa região, a critério do executante.
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A música como um todo, portanto, oscila caprichosamente dentro dessas regiões de "incerteza".
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É importante que o âmbito dessas pequenas regiões não ultrapasse aquele ponto no qual o ritmo deixa de ser swingado para se tornar impreciso.
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Como se determina esse ponto? Os bons músicos de jazz têm uma intuição desenvolvida a tal ponto que mantêm esse jogo de precisão e imprecisão perfeitamente sob controle, o tempo todo - e o resultado, todos nós conhecemos: o deleite de escutar uma interpretação cheia de swing.
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A música como um todo, portanto, oscila caprichosamente dentro dessas regiões de "incerteza".
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É importante que o âmbito dessas pequenas regiões não ultrapasse aquele ponto no qual o ritmo deixa de ser swingado para se tornar impreciso.
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Como se determina esse ponto? Os bons músicos de jazz têm uma intuição desenvolvida a tal ponto que mantêm esse jogo de precisão e imprecisão perfeitamente sob controle, o tempo todo - e o resultado, todos nós conhecemos: o deleite de escutar uma interpretação cheia de swing.
Última edição por £ëø Mø®£ix em 9/3/2015, 14:07, editado 6 vez(es)
Re: Elementos do Jazz
Mayara Verginio escreveu:Jazz é bom demais... *--*
Eu como ex-trompetista, sou suspeito para falar. rs*
Re: Elementos do Jazz
Jazz e Blues escuto desde pivetinha, comecei a gostar de música descente graças a isso.
Re: Elementos do Jazz
Graças as aulas de musica na igreja e ao contato com musicos da igreja eu comecei a ouvir musica classica.
Lucas Amorim- Mensagens : 147
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Reputação : 1
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Idade : 39
Re: Elementos do Jazz
Eu cresci ouvindo música erudita. Minhas primeiras lembranças são do Beethoven, Carmina de Burana, Ofortune. Acho que por isso eu gosto tanto de Beethoven.
Re: Elementos do Jazz
Carmina de Burana escuto ela completa com muitaaa frequencia... muito lindo... *------*
Re: Elementos do Jazz
Ela é uma das músicas que marcaram minha infância!Mayara Verginio escreveu:Carmina de Burana escuto ela completa com muitaaa frequencia... muito lindo... *------*
Re: Elementos do Jazz
Mayara Verginio escreveu:A minha foi marcada por muito Jazz, Blues e MPB... =]
Também o Rock dos anos 80 e 90 foi bem marcante. Paralamas, Kid Abelha, RPM, Mamonas.
Re: Elementos do Jazz
Revivendo o tópico... rsrs
Comecei a ouvir Rock lá pelos meus 12 anos, por influencia do meu irmão. Hoje é meu estilo de música favorito... rsrs
Comecei a ouvir Rock lá pelos meus 12 anos, por influencia do meu irmão. Hoje é meu estilo de música favorito... rsrs
Re: Elementos do Jazz
Descobrir a musica classica depois q comecei a aprender o
violino, procurando informações, acabei descobrindo os concertos do “amado de
Deus” Mozart, Bach, Beethoven.
Depois escutei alguns jazz,blue, gostei tambem( escuto bem
pouco) e por fim não gostava e depois acabei gostando do chorinho (Villa lobos,
J. Pernambuco).
1° musica erudita
2° chorinho
3° Jazz/Blue
1° Mozart / Bach
2° Beethoven
3° Tchaikovsky ( concerto de violino in D maravilhoso
violino, procurando informações, acabei descobrindo os concertos do “amado de
Deus” Mozart, Bach, Beethoven.
Depois escutei alguns jazz,blue, gostei tambem( escuto bem
pouco) e por fim não gostava e depois acabei gostando do chorinho (Villa lobos,
J. Pernambuco).
1° musica erudita
2° chorinho
3° Jazz/Blue
1° Mozart / Bach
2° Beethoven
3° Tchaikovsky ( concerto de violino in D maravilhoso
Re: Elementos do Jazz
Desde de criança eu sempre fui ligado com música. Principalmente por causa da Igreja (Música Sacra). Muita influencia da Erudita, pois sempre gostei do Beethoven e muita música sertaneja por influencia do meu pai.
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Como trompetista, já fiquei ligado em Jazz, blues, e ouvia muito rock nos anos 80.
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Falando em Chorinho, tenho que fazer toda prova um chorinho com piano ou violão.
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Como trompetista, já fiquei ligado em Jazz, blues, e ouvia muito rock nos anos 80.
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Falando em Chorinho, tenho que fazer toda prova um chorinho com piano ou violão.
muito bom!
antes eu nao escutava musicas classicas comessei a esculta-las depois que conhessi o forum e gostei muito!
baixei 230 musicas classicas de mozart muito boas e 20 de Andre rieu. agora estou a procura de novas tipo beethoven, paganini e outras estoulouco por essas musicas!
baixei 230 musicas classicas de mozart muito boas e 20 de Andre rieu. agora estou a procura de novas tipo beethoven, paganini e outras estoulouco por essas musicas!
Convidado- Convidado
Re: Elementos do Jazz
italo.jakobo escreveu:antes eu nao escutava musicas classicas comessei a esculta-las depois que conhessi o forum e gostei muito!
baixei 230 musicas classicas de mozart muito boas e 20 de Andre rieu. agora estou a procura de novas tipo beethoven, paganini e outras estoulouco por essas musicas!
Surgiria a não escutar ainda Andre rieu (tenho DVD dele também),
escute a musica clássica pura 1°, deixe por ultimo o Andre, ele é parecida ao família
lima, mistura erudita com popular, por isso pelo menos família lima não faz
tanto successo, mais são ótimos violinistas todos.
bom
atá porisso que sao tao esquisitas !
tava achando estranhas mesmo! deus que abençoe!
tava achando estranhas mesmo! deus que abençoe!
Convidado- Convidado
Re: Elementos do Jazz
italo.jakobo escreveu:atá porisso que sao tao esquisitas !
tava achando estranhas mesmo! deus que abençoe!
Para os amantes da música erudita, eis um verdadeiro achado: o álbum The 50 Most Essential Pieces of Classical Music. É uma coletânea de respeito com – obviamente – cinquenta das mais famosas músicas clássicas de todos os tempos.
Abaixo, as cinquenta músicas que compõem o álbum:
1. Die Zauberflöte (The Magic Flute), K. 620: Overture
2. Suite for Orchestra No. 3 in D Major, BWV 1068: II. Air
3. The Four Seasons (Le Quattro Stagioni) – Concerto for Violin in E Major, RV 269, Op. 8:1, “Spring”: I. Allegro
4. Swan Lake Suite, Op. 20: Scéne: Moderato
5. Partita No. 3 in E Major for Solo Violin, BWV 1006: I. Preludio
6. Peer Gynt Suite No. 1, Op. 46: IV. In the Hall of the Mountain King
7. Canon in D Major
8. Symphony No. 5 in C Minor, Op. 67, “Fate”: I. Allegro con brio
9. Liebestraum No. 3 in A-Flat Major, G 541, Op. 62: “O lieb so lang’ Du lieben kannst”
10. Brandenburg Concerto No. 3 in G Major, BWV 1048: I. Allegro
11. Concerto No. 21 in C Major for Piano and Orchestra, K. 467: II. Andante (“Elvira Madigan”)
12. Concerto for Mandolin, Strings and B.C. in C Major, R 425: Allegro
13. Symphony No. 40 in G Minor, K. 550: I. Allegro Molto
14. Cavatina
15. Concerto for 2 Violins, Strings and B.C. in D Minor, BWV 1043: I. Vivace
16. Adagio in G Minor for Strings and Organ
17. Bagatelle in A Minor, WoO 59, “Für Elise”
18. Cantata BWV 208, “Was mir behagt, ist nur die muntre Jagd!”: IX. Schäfe können sicher weide (Sheep may safely graze)
19. Overture to Egmont, Op. 84
20. Fugue for solo Guitar in G Minor, BWV 1000
21. The Valkyrie: Ride of the Valkyries
22. Vocalise for Cello and Piano, Op. 34: Lentamente
23. Symphony No. 94 in G Major, “The Surprise”: II. Andante
24. 1812 Festival Overture, Op. 49
25. Nocturne No. 2 in E-Flat Major, Op. 9
26. Turandot: Nessun dorma
27. Requiem Mass in D Minor, K. 626: VII. Lacrimosa
28. The Planets, Op. 32: IV. Jupiter – The Bringer Of Jolity
29. Concerto in G Major for Viola and Orchestra, TWV 51:G9: I. Largo
30. Requiem Mass: II. Dies irae – Tuba mirum
31. Symphony No. 5 in C-Sharp Minor: IV. Adagietto
32. Mass in B Minor, BWV 232: III. Credo (Symbolum Nicenum): VI. Et resurrexit
33. Concerto in E Minor for Violin and Orchestra, Op. 64: I. Allegro molto appassionato
34. String Quartet No. 1 in B-Flat Major, Op. 1: III. Adagio
35. Concerto Grosso in G Minor, Op. 6:8 “Christmas Concerto”: II. Allegro
36. Symphony No. 9 in E Minor, Op. 95 “From the New World”: II. Largo
37. Cello Concerto No. 1 in C Major, Hob. VIIb/1: II. Adagio
38. Sonata No. 11 in A Major for Piano, K. 331: III. Alla Turca – Allegretto
39. Boléro
40. Trois Gymnopédies: Gymnopédie No. 1 (Lent et Douloureux)
41. Concerto in A Minor for Piano and Orchestra, Op. 16: I. Allegro molto moderato
42. Thaïs: Meditation
43. Hungarian Dances No. 5 in G Minor
44. Adagio for Strings
45. Ave Maria (after J.S. Bach)
46. String Quartet No. 2 in D Major: III. Notturno
47. Water Music Suite No. 1 in F Major, HV 348: VI. Air
48. Pavane
49. Suite Bergamasque, L 75: III. Clair de lune
50. Rhapsody in Blue
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