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Violinista famoso ignorado no metro

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Mensagem  £ëø Mø®£ix 26/3/2015, 16:12

O famoso violinista americano Joshua Bell mostrou que, apesar de tocar de forma magistral as mais belas composições clássicas, os usuários do metrô de Washington, a capital americana, são insensíveis ao seu virtuosismo. Em experimento descrito num artigo publicado no último domingo, o jornal The Washington Post convidou Bell, um dos melhores violinistas do mundo, para tocar no metrô da cidade, com o intuito de constatar a reação do povo à música do instrumentista.

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Às 7h51 (hora local) do dia 12 de janeiro, na estação L'Enfant Plaza, centro da capital federal, o artista e ex-menino prodígio começou seu recital de seis melodias de diversos compositores clássicos diante de dezenas de pessoas que só pensavam em chegar a tempo ao trabalho.
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A idéia do jornal era descobrir se a beleza seria capaz de chamar a atenção num contexto banal e num momento inadequado. Bell, vestido de calça jeans, camisa de manga comprida e boné, tocou seu Stradivarius de 1713, avaliado em US$ 3,5 milhões, para 1.097 pessoas que passaram a poucos metros de distância durante sua apresentação.
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Ao longo dos 43 minutos em que tocou, o violinista (Indiana, 1967) arrecadou US$ 32,17 - posteriormente doados para instituições beneficentes -, valor bem abaixo dos US$ 100 que os amantes de sua música pagaram três dias antes por assentos razoáveis (não os melhores) no Boston Symphony Hall, que na ocasião teve lotação esgotada.
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Na estação L'Enfant Plaza, fora dos grandes palcos e tendo como única companhia seu violino, Bell só foi reconhecido por uma pessoa, e poucas a mais pararam para ouvi-lo por alguns instantes.
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Segundo o Post, Leonard Slatkin, diretor da Orquestra Sinfônica Nacional dos Estados Unidos, esperava que "entre 75 e 100 pessoas parariam e passariam um momento ouvindo" o artista, ainda que nenhuma delas fosse reconhecê-lo à primeira vista.
Na verdade, só três minutos e 63 pessoas depois, alguém se deu conta de que uma bela melodia ecoava no metrô. Um homem de meia idade foi o primeiro a tirar os olhos do chão e a desviá-los em direção a Bell, mesmo que por um segundo.
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Trinta segundos mais tarde, uma pessoa depositou o primeiro dólar no estojo do violinista. No sexto minuto da apresentação, finalmente alguém decidiu parar por um momento e se apoiar numa das paredes da estação para apreciar a boa música que era tocada.
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O violinista começou seu pequeno concerto popular tocando a "Chacona" (Partita nº 2), de Sebastian Bach. Depois, prosseguiu com a "Ave Maria", de Schubert, e a "Estrellita", de Manuel Ponce. Ao todo, foram sete os indivíduos que interromperam seus passos para ouvir Bell, enquanto 27 decidiram dar-lhe algum dinheiro.
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Embora só uma mulher - que havia estado num de seus concertos - tenha reconhecido o instrumentista, de modo geral, as pessoas que pararam para ouvi-lo perceberam que não se tratava de um músico qualquer. "Era um violinista soberbo, nunca tinha ouvido nada assim. Ele dominava a técnica, seu fraseado (musical) era ótimo. E seu violino também era bom; tinha o som amplo, rico", descreveu John Piccarello, um supervisor do serviço postal que um dia tocou o instrumento.
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Outro usuário do metrô que parou para ouvir o virtuoso violinista foi John David Motensen, funcionário do Departamento de Energia e que, sem os conhecimentos de Piccarello, disse ao Washington Post que a música de Bell fazia-o "sentir uma paz".
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O redator do Post Gene Weingarten, que teve a idéia do experimento, disse nesta segunda-feira numa conversa com leitores do jornal que atrasou a publicação do artigo devido ao prêmio mais importante da música clássica, o Avery Fisher, que o artista recebe hoje. Segundo a publicação, os cidadãos de Washington confirmaram a máxima de que "a beleza está nos olho de quem vê". E, aparentemente, nos ouvidos de quem ouve.
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