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Mensagem  £ëø Mø®£ix 17/2/2010, 01:45

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>>> Notícias e Curiosidades <<<

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Em 18 de Março de 1950; Einstein fez seu último testamento e deixou seu violino que aprendera a tocar desde criança para seu neto Bernhard Caesar.
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>>> Stradivarius: <<<

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Os violinos Stradivarius são os mais valiosos do mundo. Dos 1.100 instrumentos fabricados (não apenas os violinos, mas as violas e violoncellos também), restam apenas 650 feitos pelo mestre Antônio Stradivari (1643 – 1737). Um Violino Stradivarius de 1720 foi comprado num leilão em Novembro de 1990 por 1,7 milhão de dólares.
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Um dos vários segredos da qualidade dos Violinos Stradivarius reside em que o seu construtor (Antonio Stradivari) construia-os em simetria perfeita segundo o número de ouro (phi: 1,618), isto é, se medirmos o comprimento total de um tampo e medirmos o comprimento desse mesmo tampo até metade, e depois dividirmos esses números obtidos, dará 1,618!
***Número de ouro: http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_ouro
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Stradivarius: o rei dos Violinos... Possuir um Violino Stradivarius é, seguramente, o maior sonho de todo executante desse instrumento de aparência simples, mas de extrema complexidade.
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Antônio Stradivarius ou (Stradivari), e Giuseppe Guarneri (1666 – 1740) introduziram inovações no instrumento de Gaspare da Saló e Andrea Amati, por volta de 1700. Essas inovações, pequenas, mas significativas, tornaram o instrumento capaz de atender às necessidades das sucessivas gerações de intérpretes.
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O Violino é um instrumento de extraordinária complexidade, composto por cerca de 70 peças, e as marcas mais famosas e cobiçadas, até os dias atuais, são os de Guarnerius e principalmente Stradivarius.
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Possuir um Stradivarius é ter o máximo em Violino, embora o preço seja praticamente inacessível para a maioria dos aficionados do instrumento. A importância de tal fato reside não só na beleza exterior e na perfeição artesanal do Violino, como também, e principalmente, no som maravilhoso, suave e, ao mesmo tempo, poderoso, que permite aos intérpretes enfrentarem a orquestra com garantia absoluta de êxito.
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Todos os violinistas de nosso tempo, desde Kreisler, Menuhin, Oistrakh, Heifetz, Stern, até os mais jovens como Zukerman, Accardo, Perlman e Mutter, estiveram ou estão ligados a um instrumento de Stradivarius ou Guarneri.
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>>> Quantos Stradivarius existem e quanto custam: <<<

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O preço de um Stradivarius original – e dos “menos famosos” – giram em torno de 200 a 500 mil dólares; os mais famosos vão de 2 milhões até 20 milhões de dólares! Calcula-se que existam cerca de 572 unidades de Violinos Stradivarius espalhadas pelo mundo, dos quais, apenas 94 estão em perfeitas condições de uso (datados).
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No Brasil, ao que nos consta , existiriam apenas dois, mas este dado não é recente e pode não conferir mais ...
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Stradivarius aprendeu sua arte com o célebre Nicola Amati (Neto de Andréa Amati), fato confirmado por um violino de 1666, o único com uma etiqueta que tem a inscrição: “Antonio Stradivarius Cremonencis alumnus Nicola Amati faciebat ano 1666”.
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Seus primeiros instrumentos nem sempre foram da melhor qualidade, mas eram compensados pela perfeição do trabalho e beleza do som. Depois que Stradivarius passou a combinar a doçura dos Amati com a potência da escola de Brescia, sua fama logo se estendeu para fora de sua cidade e da Itália.
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Por volta de 1685, passou a ter encomendas de grandes personalidades de seu tempo, como o Cardeal Orsini, o Papa Bento XIII, o Duque de Módena e o Rei Amadeu da Sardenha, entre outros. Nessa época surgiram os grandes pioneiros e compositores de obras para Violino, como Corelli, Geminiani, Vivaldi, Tartini, Locatelli e Bach, entre outros.
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O último período da produção de Antônio Stradivarius, chamado “áureo”, foi de 1700 a 1722, quando criou seu terceiro e sexto mais perfeito modelo de Violino, deixando-nos obras tão insuperáveis como: Violino “Viotti” (1709), o “Vieuxtemps” (1710), o “Troppo Rosso” (1713), o “Delfim” (1714), do “Alard” (1715), e o inigualável “Messias” (1716).
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A partir de 1725, sua atividade de produção diminuiu e vários de seus instrumentos dessa época revelam já sinais de alguma decadência, embora haja outros de grande qualidade física e estrutural.
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Nos anos seguintes à morte de Stradivarius, outros grandes mestres como Mozart, Haydn, Beethoven e Paganini transformaram o violino no mais agudo e versátil dos instrumentos e peça indispensável nas orquestras de câmara e sinfônicas, consagrando definitivamente o nome do inigualado artesão cremonense.
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Essa notícia é antiga, mas vale a pena reprisar dado o caráter peculiar.
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>>> Violoncelo Stradivarius de US$ 3,5 milhões é encontrado no lixo: <<<

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LOS ANGELES, 18 mai (AFP) - Um violocelo Stradivarius avaliado em 3,5 milhões de dólares foi encontrado numa lixeira após ter sido roubado da casa de um músico da Filarmônia de Los Angeles, informou a polícia nesta terça-feira.
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O instrumento, de 320 anos, um dos únicos 60 fabricados pelo lendário luthier Antonio Stradivari em pessoa, por pouco escapou de virar um porta-CDs, revelou o boletim de ocorrência.
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O violoncelo foi roubado da varanda da casa do músico no mês passado, depois que ele o esqueceu uma noite do lado de fora, e foi encontrado três dias depois numa lata de lixo de uma rua de Los Angeles por uma mulher, que resgatou o precioso instumento e o levou para casa, onde perguntou ao namorado se faria reparos nele para transformá-lo num porta-CDs personalizado.
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"Graças a Deus meu namorado não trabalha rapidamente nas minhas coisas", disse a moça, segundo seu advogado, Ron Hoffman, após descobrir que o instrumento tinha sido roubado.
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A mulher entrou em contato com o Departamento de roubo de artes da Polícia de Los Angeles, após perceber que o instrumento não era uma peça qualquer.
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O violoncelo tem alguns danos, inclusive uma rachadura na parte de trás e alguns arranhões, mas especialistas dizem que ele pode ser consertado.
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> Recompensa: <
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A Kroll, empresa de serviços de segurança e investigações, anunciou recompensa de US$ 100 mil por informações que levem a um violino avaliado em US$ 1,6 milhão.
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O instrumento “Le Maurien” de Antonio Stradivarius, datado de 1714, desapareceu da oficina de um fabricante de violinos de Nova York.
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Infelizmente, pelo visto, roubar os arcos de cordas mais valiosos está em alta.
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>>> Polícia espanhola encontra violino Stradivarius de 1715 <<<

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MADRI, 13 maio (AFP) - Um violino Stradivarius de 1715, de valor "incalculável", foi encontrado durante uma operação policial contra uma rede de prostituição liderada por romenos e espanhóis, informou neste sábado a polícia da Espanha.
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Hoje em dia, calcula-se que restam apenas 572 violinos no mundo (sendo que apenas 94 estariam em perfeito estado)...de sonoridade incomparável e criados pelo célebre luthier italiano Antonio Stradivarius.
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A polícia espanhola não precisou as circunstâncias do achado, mas confirmou que o violino tem valor "incalculável".
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O primeiro Stradivarius foi criado em 1708, mas o mais ilustre de todos, de 1716, surgiu durante a idade de ouro do luthier italiano, que fabricou seus melhores violinos no final da vida.
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Na mesma operação policial foram detidos onze gigolôs, romenos e espanhóis, que integravam uma rede de prostituição também ativa na França, Alemanha, Holanda e Suíça.
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O grupo "comprava" e "vendia" prostitutas romenas que embarcava em ônibus para a Espanha como se fossem turistas, revelou a polícia.
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***A reportagem não diz, más com certeza essa referência ao Violino "mais ilustre de todos" é dada ao "Messias"
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>>> Violino Stradivarius é vendido a preço recorde de US$ 3,5 milhões <<<

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Alejandra Villasmil Nova York, 16 maio (EFE).- Um violino Stradivarius foi vendido hoje em Nova York por US$ 3,5 milhões, preço jamais alcançado por um instrumento musical em leilão.
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O violino, conhecido como "The Hammer" (O Martelo), em referência ao sobrenome de seu proprietário original, foi adquirido por telefone em um leilão de instrumentos musicais organizado pela firma Christie's.
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Fabricado por Antonio Stradivarius em 1707, em Cremona (Itália), o violino tinha um preço estimado de US$ 2,5 milhões, valor que foi superado após uma intensa disputa entre duas pessoas que davam seus lances por telefone.
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O preço final, que inclui as comissões da Christie's, superou o recorde em leilão para um violino, que era de US$ 2,03 milhões, obtido no ano passado por outro Stradivarius, de 1699, chamado "Lady Tennant".
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"É um excelente violino, e esta venda reflete tanto sua qualidade como o fato de que Nova York não só é o centro mundial do mercado da arte, mas o epicentro do mercado dos instrumentos musicais", disse à EFE Kerry Keane, diretor do departamento de Instrumentos Musicais da Christie's.
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Em sua opinião, é raro que um violino como este entre no mercado, já que pertence ao chamado "período dourado" de Stradivarius, que vai de 1700 a 1720.
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"São os Stradivarius mais cobiçados pelos colecionadores de instrumentos musicais", explicou Keane, que intermediou a bem-sucedida venda do violino por telefone.
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O analista disse ainda que o comprador preferiu manter o anonimato, mas acrescentou que "se trata de um cavalheiro que é um patrono das artes e um grande amante da música erudita".
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"É provável que escutemos de novo este violino em um palco porque tenho a sensação de que, como bom filantropo, (seu novo proprietário) irá emprestar para que um grande violinista o toque", apontou.
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O proprietário anterior do violino, que tinha adquirido o instrumento em 1992, chegou a emprestá-lo à famosa violinista Kyoko Takezawa para uma série de concertos.
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Calcula-se que Stradivarius tenha feito mais de mil instrumentos musicais, dos quais existem cerca de 620 violinos, segundo os analistas de Christie's.
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O nome do violino, "The Hammer", deriva de seu primeiro dono, o colecionador sueco Christian Hammer, um joalheiro da corte da família real da Suécia do século 19.
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O "Hammer" teve vários proprietários, mas permaneceu desde 1911 em prestigiadas coleções dos Estados Unidos, segundo Keane.
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"O que mais me chama a atenção neste instrumento é sua procedência. Esteve em coleções extremamente importantes dos EUA durante os últimos 100 anos", indicou o analista.
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Keane disse que o recorde, que certamente vai reajustar os preços de mercado de outros violinos de categoria semelhante, não o surpreende, já que seus 19 anos de experiência lhe ensinaram que em leilões tudo pode acontecer.
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A fascinação e o interesse mundial pelos violinos Stradivarius se devem a seu som único, alcançado com a precisão e a finura do mestre Stradivarius.
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Para se ter noção da obra de arte que é, dois pesquisadores universitários da Suécia, Mats Tinnsten e Peter Carlsson, utilizam avançados modelos feitos em computador para analisar sua construção, com a esperança de "revelar" os segredos de seu artesanato.
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Algumas pesquisas sugerem que o segredo da rica ressonância destes violinos pode estar tanto na idade da madeira como nos vernizes especiais ou nos tratamentos aplicados ao material.
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>>> Comentário meu sobre essa notícia: <<<

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Como você mesmo enfatizou - este foi o maior valor já obtido por um Stradivarius, más isso não significa que este seja o Stradivarius mais caro (Está longe de ser).
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Existem as vendas feitas de forma direta, exemplo, o violinista Joshua Bell comprou o "Troppo Rosso" de outro violinista ("Norbert Brainin") por 4 milhões de dólares ( http://explicasax.com.br/forum/viewtopic.php?t=6170 ). O "Messias", pertencente ao Museu de Oxford (Inglaterra) está avaliado em 10 milhões de euros (aproximadamente 20 milhões de dólares).
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De qualquer forma, estes instrumentos perfeitos atingem cifras enormes.
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>>> Livro: Stradivarius: Cinco Violinos, Um Violoncelo e Três Séculos de Perfeição, Toby Faber: <<<

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http://www.livrariacultura.com.br/scripts/...nha/resenha.asp?nitem=1336747&sid=0162362518426569796833767&k5=249FB1B5&uid=
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Nossa tecnologia jamais reproduziu violinos com a qualidade daqueles fabricados há 400 anos por Antonio Stradivari, em Cremona, na Itália. A acústica e a perfeição desses instrumentos, copiados, roubados e disputados por reis e aristocratas, firmaram a carreira e a reputação de virtuoses.
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Toby Faber expõe nesta obra os mitos e os fatos sobre aqueles instrumentos conhecidos como Stradivarius, que se tornaram lendas aplaudidas desde os salões de Viena até as modernas salas de concerto de Nova York. Combinando história, biografia, paixão e conhecimento musical com investigação meticulosa, em 'Stradivarius' o autor compõe uma aventura envolvente à medida que nos revela os mistérios sobre os mais valorizados instrumentos musicais de todos os tempos.
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Começa com o enigma sobre Stradivari. Como se tornou um artífice tão especial? Por que suas técnicas e segredos desenvolvidos em sua oficina não foram mantidos por seus sucessores? Por que dois séculos e meio após a morte de Antonio Stradivari ninguém conseguiu superar as sutilezas do som de seus instrumentos em termos de pureza e intensidade?
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Toby Faber explora o universo de colecionadores, avaliadores, falsificadores à rede de intrigas e de genialidade em torno dos mais cobiçados instrumentos acústicos do mundo. Aponta os fundamentos da inigualável sonoridade por meio de dados científicos comprovados como testes químicos e raios X.
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A narrativa recupera detalhes da trajetória de lendários Stradivarius que se tornaram verdadeiros 'personagens' do mundo da música clássica e desta obra, batizados a partir de seus antigos proprietários - Messias; Viotti; Khevenhüller; Paganini; Lipinski e o violoncelo Davidov - fabricado em 1712 para os Medici, empunhado por diversos artistas até chegar, nos anos 80, às mãos do maior cellista da atualidade, o francês de origem chinesa Yo-Yo Ma.
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>>> A sedução do Stradivarius <<<

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Autor conta a história de seis das principais criações do célebre luthier italiano João Luiz Sampaio
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"Tenho um violino que nasceu em 1713. Já estava vivo muito antes de mim, e espero que continue vivendo muito tempo depois de mim. Não o considero como meu violino. Talvez eu é que seja o seu violinista; estou apenas passando pela sua vida." A frase do violinista Ivry Gitlis tornou-se símbolo do mistério e da fascinação que os instrumentos criados pelo italiano Antonio Stradivari, no século 18, exercem até hoje nas pessoas.
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Já houve várias tentativas de reproduzi-los. Mas, no final das contas, seus violinos, violoncelos e violas permanecem como referenciais absolutos. Alcançam valores cada vez mais altos em leilões e viajam o mundo com status de estrela semelhante ao dos virtuoses privilegiados o suficiente para empunhá-los. E cinco deles acabam de ganhar biografia pelas mãos do pesquisador Tony Faber , autor de Stradivarius: Cinco Violinos, Um Violoncelo e Três Séculos de Perfeição , que a editora Record lança agora no Brasil (280 págs.).
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A história de Stradivari e suas criações começa na Cremona do início do século 18. Quando o jovem luthier começa a trabalhar, o mercado ainda está tomado pela influência dos instrumentos de Andrea Amati. Seus primeiros violinos seguem de perto o modelo do mestre. Mas ele eventualmente adquire um estilo pessoal que o transformaria em referência, só ameaçado, mas não de muito perto, por Andrea Guarnieri, neto de um aprendiz do velho Amati.
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Qual o motivo de tamanha distinção? São muitos. A madeira, a afinação, o verniz, etc. Mas para Faber isto é só o começo da história. Ele lembra que ouviu falar de um Stradivarius pela primeira vez ainda criança. Estudava violino e foi ensinado de que as peças de Stradivari eram insuperáveis tecnicamente. Era muito jovem para entender o porquê. "Mas me lembro de assistir a alguns concertos e ficar pensando: nossa, esse violino foi feito há mais de 200 anos e ainda é o melhor. Era isso que me impressionava", conta ao Estado.
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Muitos anos depois, ele leu um artigo sobre um dos violinos de Stradivari, chamado "Messias". "O autor contava a história do instrumento e mostrava como alguns especialistas questionavam sua autenticidade. E aí pensei que seria interessante contar a história destes instrumentos." Faber escolheu, então, seis das criações de Stradivari, cinco violinos e um violoncelo - o "Messias", o "Viotti", o "Khevenhüller", o "Paganini", o "Lipinski" e o "Davidov". "Uma das coisas mais impressionantes é que cada instrumento tem sua história. Imagina-se que ele fabricou mais de mil deles, cerca de 600 chegaram aos nossos dias. Sabemos de onde vieram, quem foram seus donos."
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E como foi feita a escolha para o livro? "Procurei pôr peças que tivessem histórias interessantes, mas que também me ajudassem a relembrar a trajetória do próprio Stradivari, que foi uma figura muito fascinante." Assim, por exemplo, o violino "Viotti" ajuda a mostrar, por meio do trabalho de solista de seu dono na época, como começou a surgir a fama de Stradivari; da mesma forma, o violino usado por Paganini participou do processo em que o solista se transformou em grande estrela, com o Stradivarius associando-se na busca desses músicos pelo "som perfeito".
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Ao todo, foram dois anos de pesquisas. Faber diz ter se divertido bastante com as histórias que encontrou. Mas um dos tópicos que mais chamaram a atenção é o que diz respeito ao mercado que se criou a partir dos instrumentos. "É um mundo muito sombrio, difícil de penetrar. Há muita gente cuidadosa, honesta. Mas há uma parte complicada, principalmente quando se mexe com valores, vendas, negócios", diz, sem dar muitos detalhes a respeito.
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Ressalta, porém, que não se refere apenas ao presente. Muitos desses negociantes aparecem ao longo da narrativa que ele constrói muito habilmente, intercalando capítulos dedicados a cada instrumento. É o caso de um certo Tariso, que percorria cidades do interior da Itália, oferecendo "gentilmente" violinos novos em troca daqueles mais antigos, "ultrapassados", guardados em instituições como mosteiros ou mesmo em casas de família. O próprio Paganini, lembra Faber, adulterou as etiquetas de algum dos seus Stradivarius - colocando uma data mais próxima à morte do luthier, esperava obter com as peças valores maiores.


Última edição por £ëø Mø®£ix em 11/7/2012, 14:09, editado 4 vez(es)
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Mensagem  £ëø Mø®£ix 17/2/2010, 01:46

A pesquisa pela origem do instrumento remete à Cremona, na península itálica no século 17, quando o mestre artesão Nicolo Bussotti (Cecchi) decide construir um violino para homenagear o nascimento de seu filho. Ele está decidido a fazer o melhor e mais afinado violino do mundo, mas precisa se apressar, pois a gravidez de sua esposa, Ana (Irene), está chegando ao final.
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Ele tem certeza que o instrumento fará do filho um grande músico. Porém, seus sonhos terminam com a morte de sua esposa e da criança durante o parto. Ainda assim, Nicolo resolve prestar lhes uma última homenagem, e terminar de envernizar o violino vermelho. Tal deveria ultrapassar as barreiras da história, fazendo os sons entoados serem ouvidos por diversas gerações de músicos.
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E assim o instrumento passa por um mosteiro na Áustria no século XVIII, pela Inglaterra do século XIX, pela China durante a Revolução Cultural até chegar finalmente ao Canadá.
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Música e cultura, política e paixão, história e até intriga nos bastidores do leilão acompanham a aventura do instrumento através dos tempos. A narrativa segue os passos do violino, e os personagens apresentados têm o instrumento de suas vidas como ponto em comum.
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Ao longo dos tempos, o violino vermelho é enterrado, vendido, saqueado, penhorado e muitas vezes tocado maravilhosamente. Às vezes por jovens promessas, outras vezes por músicos maduros ou ciganos, sempre chama a atenção por sua coloração inusitada. Mas, além da sublime inspiração, uma terrível sina parece acompanhar seus possuidores e Morritz está decidido a desvendar as razões que levaram a isso.
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Depois que a esposa e criança do luthier morrem, este violino passa a ter um segredo que explica a origem do seu som espetacular, algo que é descoberto quase no fim do filme (quando este se encontra num laboratório de pesquisa).
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Não vou contar o segredo porque senão perde um pouco da graça...risos. Quem não assistiu, assista...vale a pena.
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O filme conquistou o Oscar de Melhor Trilha Sonora (***).
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***“Tom Tyler” – Stradivarius de 1732, violino que rendeu ao violinista Joshua Bell o Oscar pela melhor trilha sonora no filme “O Violino Vermelho”.
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>>> Perfeições de Cremona <<<

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> Obra esclarece a supremacia dos Violinos Italianos e conta a história de Antonio Stradivari: <
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A beleza de seu desenho já é, em si, algo de arrebatador: curvas elegantemente projetadas, partes milimetricamente encaixadas e o acabamento realizado com um esmero de dar inveja ao mais habilidoso dos ourives. Sua cor hipnotiza a qualquer par de olhos que esteja ao seu alcance. Todo Seu conjunto está voltado para garantir uma performance excepcional, o que o toma objeto de veneração entre os simples mortais e de um ardente desejo entre os profissionais que desejam tê-lo entre suas mãos. Tanta beleza e tecnologia têm um custo, contudo, em geral, na casa do_ milhões de dólares.
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A descrição acima bem poderia ser aplicada a alguns automóveis da Ferrari, famosa escuderia de Maranello, fundada no século passado por Enzo Ferrari. Mas, no caso, refere-se a um tipo de tecnologia surgida no século XVI numa cidade mais ao norte da Itália, e que desde então tem se conservado insuperável em plena era da tecnologia laboratorial e computacional.
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Trata-se dos famosos violinos e instrumentos irmãos (como a viola e o violoncelo) produzidos em Cremona, às margens do rio Pó. Dentre os diversos construtores cremonenses de instrumentos musicais surgem nomes como Amati, Guarneri e, é claro, o da família Stradivari e seu patriarca, o luthier Antonio (luthier é o profissional que constrói ou conserta instrumentos musicais, cada qual com sua especialidade).
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