Dores e erros na posição do violino no corpo

GAB080299 15/7/2013, 22:31

E aí pessoal, Tudo bem? Quase 100% das vezes que vou tocar violino, quando acabo saio com dores no queixo, mandíbula, minha boca seca, meu ombro dói... e aí vai. Sei que a posição do violino deve ser a mais natural possível, mas eu ainda não consegui alcançar. então, gostaria de saber quais são os erros mais comuns na hora de tocar o violino, como ombro levantado, cabeça virada, etc e qual seria a posição mais ideal.

**£ëø Mø®£ix** 16/7/2013, 01:30

GAB080299 escreveu:E aí pessoal, Tudo bem? Quase 100% das vezes que vou tocar violino, quando acabo saio com dores no queixo, mandíbula, minha boca seca, meu ombro dói... e aí vai. Sei que a posição do violino deve ser a mais natural possível, mas eu ainda não consegui alcançar. então, gostaria de saber quais são os erros mais comuns na hora de tocar o violino, como ombro levantado, cabeça virada, etc e qual seria a posição mais ideal.

Olá, tudo bem?
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Primeiramente quando se sente dor é porque tem algo errado. Vamos as causas comuns:
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Espalheira: mal ajustada ou espalheira que você não conseguir adpatar. É preciso pedir para o seu professor verificar a posição da espalheira ou então compre outra. Quem tem pescoço muito alto ou não se da bem a nenhum tipo de espalheira. Uma das soluções é comprar uma moldavel. Eu falo isso porque eu tive problema com espalheira, nenhuma dava certo a minha anatomia. Um professor de Campinas que também tinha esse problema, recomendou a mim que usasse essa moldavel. É uma solução. Ou dê preferencias a uma espalheira da Kun fininha que ela se da bem a 90 por cento dos violinistas.
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Queixeira: muita gente gasta milhares de reais em espalheira tentando achar uma que dê certo, passa a vida inteira procurando e não acha. Claro, nem sempre o problema é espalheira e sim a queixeira!!! Você tem que troca de queixeira experiementando uma que dê certo ao seu formato de queixo. Pode experiementar uma central, as vezes resolve. O ideal é mandar um luthier fazer sob medida para você. Porém são raros os luthiers que sabem fazer corretamente sob medida. Outra solução é usar um pad sob a queixeira para evitar o impacto na adaptação. Porém custa caro os pads.
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Postura: De nada adianta você ter uma bela espalheira com diversos ajustes, uma queixeira confortavel com pad se a postura não está correta. Primeiro problema é justamente o ombro levantado, outro ponto é o braço esquerdo para dentro na corda mi, outra é forma de mão com o punho muito para fora ou com mão de bandeija. O apoio do pé esquerdo é primordial, porém o pé direito deve estar mais solto e livre, coluna torta com o violino muito baixo ou o violino muito no ombro. O violino deve ficar no peito e não no ombro.
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Na verdade você deve ter uma avaliação junto do seu professor a respeito de postura. Seja franco com ele a respeito de sentir dores e discutam uma solução.
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Cabeça não pode fica muito inclinada, por isso deve se usar a espalheira quem não tem o corpo adequado ao violino, justamente para colocar o violino de forma que você fique com a cabeça levemente inclinada.
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A posição ideal de se tocar o violino é respeitando a sua anatomia. Isso é coisa muito peculiar de cada pessoa e a maioria dos professores não sabem resolver, pois acham que existe um padrão a ser seguido que não se pode mudar. Faz o aluno copia dele, com isso além de copia os erros do professor, acaba por sentir o corpo reclamar por causa da postura não natural, pois cada pessoa tem sua anatomia. O professor ele vai explicar como é a tecnica, base da tecnica, detalhes etc. Porém quem vai aplicar isso é você, claro da melhor forma que você conseguir realizar.
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Outro ponto importante é você já levou o seu violino em um luthier para regulagem básica e necessária a todos os violinos de fábrica? Ao sair da loja todo violino deve passar por mãos de um luthier. Pois tocar com a pestana alma provoca dores no braço, pois tem que haver uma tensão maior dos dedos para dentilhar a corda, cavalete alto demais provoca fissura nos dedos, violino com o som abafado e desiquilibrado faz com que você sofra o impacto de ter que tocar com mais força, mais pegada, tirando coelho da cartola para tentar equilibra a falta de som nos graves ou agudos ou então para ter que tirar som de um violino que não tem volume!!! Tudo isso gera dores e tensão.
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Se precisar de meus serviços como luthier estou a sua disposição. Envia para mim email: violinistamorlix@bol.com.br e Skype: violinistamorlix@hotmail.com
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Outra coisa, com quantos anos você começou a aprender e quantos anos você tem hoje? Pois muitas vezes a pessoa já tem mais de 20 anos ou seja com os ossos fortalecidos, musculatura formada e quer aprender violino. Evidentemente que ao colocar o braço na posição do violino, vai sentir dores, pois o seu corpo não está acostumado com aquele movimento e aquela colocação. Por isso é importante aprender desde criança o mais cedo possivel, pois a criança vai crescendo e formando sua musculatura e fortalecimento dos ossos já na posição do violino e vai sentir o mais natural possivel, como se o violino fosse parte do seu corpo.
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Por isso é importante fazer o alongamento do corpo e dedos, mãos e pre aquecimento com cordas soltas e escalas!!! Para deixar o corpo em sinal de prontidão para os estudos do violino.
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Uma pergunta: quantas horas por dia você estuda? O que você estuda? E como você estuda? Se estudar muitas horas por dia sem intervalos de descanso e planejamento, achando que se estudar muito vai tocar bem, não!!! Acaba se lesionando, toma birra do violino por sentir dores ou então vai aperfeiçoar somente o erro!!!
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Outra coisa, você decora suas lições? Consegue tocar decorado sem olhar na partitura? Pois quando o você se livra da partitura o seu cerebro tem concentração total no som e nos movimentos que você está fazendo. Eu creio também que você pode estar tocando forçado demais, colocando força demais. Consciente ou inconsciente a gente no inicio acabar por errar na questão de força. O violino é instrumento natural que deve tocar não tão naturalmente como dizemos, mas sim com visão de tensão apenas a necessaria. Ou seja a força suficiente apenas para abaixar a corda, força suficiente apenas para manter o arco firme e ter dominio da direção do arco, a força necessária apenas para você extrair o que seu violino pode lhe oferecer. Sem exageros e nem desdeixado.
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Você viu como uma simples pergunta gera muitos questionamentos, soluções e complexidade nas respostas?
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É violino é bicho!!! É uma das coisas mais dificeis do mundo tocar o violino. É coisa de gente CDF. Por isso tem que fazer exatamente isso que você fez, seja curioso, busque respostas, pesquise.
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Uma coisa importante é teste novas possibilidades na sua postura. Não tenha medo, busque soluções mesmo que o seu professor não souber. Tente tocar com o violino um pouco mais para baixo, ajuste a espalheira de outra forma. Toque uma música e pare bem no primeiro fraseado deixando parado tudo que você fez e sinta onde tem tensão excessiva se é na mão, braço ou pescoço.
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Uma coisa que é terrivel e que provalmente você não vai conseguir vibrar se tiver é questão da mão esquerda a tensão excessiva do polegar fazendo a mão ir contra o braço do violino. Isso é um problema sério que requer muita força de vontade para resolver. Isso não deixa você tocar afinado, vai sentir dores no braço, acabar por fazer você morder os seus dentes, deixa você durão nos movimentos bem quadradão. É horrivel. É uma constante luta para deixar de tensionar.
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No que você precisar estou a sua disposição.
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Um forte abraço.
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Deus te abençoe.

Lugh de Nassad 21/7/2013, 21:54

Opa pessoal... estive a um tempo longe do site... mas retornando...
Bem, acredito que seu nervosismo deixe vc muito tensa e com isso a coisa fica complicada... não acredito que seja algo físico no violino, pois se houver é de fácil identificação do professor ou do próprio aluno... assim seu sistema neuromuscular está ativado e fazendo vc tentar desistir de tocar violino.
O pq nosso sistema de segurança faz isso? Simples, por puro medo... e o medo é um princípio sentimental primitivo, ou seja, desde animais inconscientes o medo ataca, exemplo um animal acuado...
Mas existem formas de obter padrões de suportar o medo (é errado o termo, retirar o medo, ou desafiar o medo etc...), eu conheço duas formas q fazem muito sentido para mim e dão sempre certo:
1) Alongamento: faça exercícios de alongamentos periodicamente, e geralmente 1 hora antes de exercitar, ou se apresentar, caso vc se apresente; e
2) Respiração: o controle da respiração é muito importante, exercite a respiração com um treinamento de yoga muito simples, inspire contando até 4, segure contando até 4, expire contando até 4, eu faço isso direto, mas hj em dia minha contagem é lentamente até 8 e as vezes até 10... quando vc conseguir fazer essa respiração profundamente e ela se tornar comum estará controlando mais seus nervos.
Caso, nenhuma destas formas te auxilie... lhe recomendo a postura do Chi Kung, a principal dela é a Zhan Zhuang, simplesmente é ficar de pé, com os braços flexionados como se abraçasse uma árvore ou poste (além do mais as traduções de zhan zhuang é abraçar a árvore), respirando profundamente de forma imóvel, de começo é uma tranqueira... mas com o passar do tempo vc vai alcançando melhores tempos e resultados (dizem q é ótimo para a saúde e vitalidade do corpo, eu particularmente melhorei de problemas recentes do coração e das pernas com essa postura)... quando praticar, tente fazer no mínimo 10 min, podendo fazer até 1 hora por dia... hj eu chego a cerca de 45 min.
Espero que te ajude...

**£ëø Mø®£ix** 21/7/2013, 23:32

O problema é que a maioria dos professores são idiotas em relação a correção da postura do aluno.
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Primeiro eles não querem explicar a postura básica e deixar o aluno autosuficiente para aplicação da tecnica de postura. Eles impoem a postura que deu certo para eles. Não respeitam a anatomia do aluno. Regulam a espalheira para cá ou para lá, porém nunca dá certo! Pois somente a pessoa que tem o problema é capaz de resolver, pois ela conhece o corpo dela. O professor pode tentar arrumar, mas o resultado nunca vai ser satisfatório.
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Ele dizem é assim e ponto final. E a maioria detesta tocar nesse assunto, pois nunca tem capacidade para resolver essa questão de postura e adpatação.
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O problema muitas vezes (Quase sempre) o aluno é fisicamente diferente, o que funciona perfeitamente para o professor não funciona para o aluno.
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O que acontece é que se o aluno tiver uma boa base de explicação e liberdade suficiente para aplicar aquela postura base respeitando seus limites, dimensões da anatomia e encaixando perfeitamente aquela base de modo que ele aplique de forma funcional. O resultado é sempre bom.
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Bem lembrando a respeito do alongamento.
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Porém a parte fisica do instrumento faz sim uma baita diferença. Toque em um violino desregulado para ver e toque no outro dia em um violino totalmente regulado. É outra coisa.
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A questão psicologica é de suma importancia também.
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A questão de quem tem problema com a maioria dos tipos de espalheira do mercado não é utopia. Eu falo porque eu tive esse problema, era insuportavel usar espalheira, apesar do meu porte fisico exigir o uso.
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Eu comprei diversas até achar uma confortavel e que eu me adaptei realmente a ela.
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Queixeira é outro assunto importantissimo! Todo luthier sabe da importancia da espalheira e da queixeira. Dá para tocar? Dá, porém não confortavelmente. É preciso comprar muitos modelos até achar uma ideal para o seu porte fisico. Não é somente uma questão de regulagem a espalheira.
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Mas é um assunto bem interessante para ser discutido esse da postura.
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Um forte abraço.
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Deus te abençoe.

Lugh de Nassad 23/7/2013, 23:29

4669!

Léo, não retirei a hipótese de ter algo físico, só achei isso minimizado, porém realmente existem professores e carregadores de violino... o professor q impõe sua postura sem adequar as condições necessárias para o aluno tocar violino faz algo contra o ser humano em geral, pois não consegue observar que cada um é um indivíduo, ou seja, seres indivisíveis, tendo suas próprias formas, tendências e particularidades.
É neste perfil que para alunos meus eu criei um método próprio que chamo de neuro-muscular, onde com exercícios físicos tendem a criar preparo em alongamentos, respiração e energia, pois o violino e a viola de arco são instrumentos onde se tem um esforço físico, e uma torção muscular no braço esquerdo diferente de quaisquer outros instrumentos.
Eu cheguei isso em minha trajetória de estudos com inclusão de exercícios de alongamentos simples, respiração profunda com a yoga, exercícios de energia de chi kung, tai chi chuan e lian gong. Nessa mesclagem eu tenho aplicado em alguns alunos e tenho observado um desenvolvimento que não conseguia anteriormente.
A postura é algo q se ajuda em muito no violino, e o estado psicológico também, as vezes um nervosismo é tão grande que a respiração é por sobrevivência e não controlada, e por incrível q pareça a primeira musculatura q demonstra excesso nervoso é o trapézio, que é enorme, ele praticamente toma toda as costas, desde o atlas (osso inicial da nuca) até metade da coluna, se estendendo lateralmente para os braços cobrindo a clavícula, as vezes uma dor no trapézio é numa de suas tramas, mas com o decorrer do tempo vai nele inteiro, super incomodo...
Qualquer dúvida com algum exercício postural, estou aberto a explicar.

**£ëø Mø®£ix** 24/7/2013, 02:19

Eu tenho observado demais a relação da respiração em alunos que tem nervosismo. O que acontece é simplesmente que param de respirar, como um momento de grande desespero, um estado de choque. Eu tenho certeza mais do que absoluta que isso está relacionado a problemas com a coordenação motora. Quase sempre o aluno, ele não tem uma coordenação motora legal, dá uma especie de pane geral no cerebro, afea o batimento cardiaco, respiração, falta oxigenio no cerebro, diminui o racionio e concentração e enrijece a musculatura. É bem visivel isso quando você coloca o aluno para fazer exercicios de percepção ritmica. É problema com o pulso, em geral pessoas que tem muita ansiedade de forma exagerada e não sabem controlar a ansiedade e usar a favor.
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É muito comum você observar isso no festival quando o aluno apresenta o concerto para o professor, além do aceleramento cardiaco que é um sinal de prontidão que os animais fazem para ter um bombeamento maior de oxigenio no cerebro para o ataque ou defesa, vejo que o aluno tende a fica cada vez mais acuado, começa a curvar as costas, musculatura fica rigida é como você acuar um felino em um canto. Ele vai acuando e quando menos se espera ele ataca.
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Penso que esse ataque é justamente o pavil queimado quando explode a bomba, o estrago psicologico é sempre errar o concerto ou lição mesmo que decorado.
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Ai o aluno relaxa, parece que vai bem depois do erro. È como se tirasse o peso das costas.
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Tudo isso é um problema de psicologia seria, pois o sujeito exigi de si mesmo de forma exagerada, criando assim espectativas que não pode ser correspondidas, isso gera uma tensão, pane no cerebro o resultado é sempre desatroso. Se sente inferiorzado aos demais colegas e segue dois caminhos distintos, finge que nada é com ele, nada acontece, ninguem viu, tampa o sol com a peneira e simplesmente estaca na evolução. Ha um bloqueio mental e psicologico.
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O outro caminho o sujeito se sente de tal forma frustado, começa a desacredita em si mesmo, cai em depressão profunda e inconscientemente cria situações onde gera contenda para fugir da realidade e ser o estopim de uma guerra para ele ter um motivo para desistir de tocar violino.
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O violinista tem que ser capaz de reproduzir tudo que faz em casa nos seus estudos na frente dos colegas, orquestra, festivais e principalmente perder o medo do seu professor. Quando se perder o medo do professor e da aceitação dos outros ouvintes, ele realmente toca tudo que é capaz e tem exito. Toca de forma descontraida, tecnica e divertindo-se. Começa a fazer arte no bom sentido.
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Muitas vezes é preciso a pessoa se reencontrar, indentificar os problemas e procura ajuda de psicanalistas que vão trazer ele para a realidade e ajudar a desbloquear para que ele seja ele mesmo, sem cobranças desmasiadas e claro tocar de forma natural o violino como deve ser.
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A palavra é justamente equilibrio.

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